Actually took this in 2018, but it’s still one I love. Wanaka Lake, New Zealand. [OC] [1080x1328] - Author: okletmethink420 on reddit
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quarta-feira, setembro 30, 2020
terça-feira, setembro 29, 2020
domingo, setembro 27, 2020
quarta-feira, setembro 23, 2020
CANÇÃO DE OUTONO
No entardecer da terra,
O sopro do longo outono
Amareleceu o chão.
Um vago vento erra,
Como um sonho mau num sono,
Na lívida solidão.
Soergue as folhas, e pousa
As folhas volve e revolve
Esvai-se ainda outra vez.
Mas a folha não repousa
E o vento lívido volve
E expira na lividez.
Eu já não sou quem era;
O que eu sonhei, morri-o;
E mesmo o que hoje sou
Amanhã direi: quem dera
Volver a sê-lo! mais frio.
O vento vago voltou.
Fernando Pessoa
terça-feira, setembro 22, 2020
Día Mundial de la Enfermedad de Alzheimer
Por todos aquellos que han olvidado una cara un nombre, una fecha....
Por todos aquellos que reciben una caricia cotidiana que se ha vuelto anónima...
Por todos aquellos que han perdido sus recuerdos. Que luchan, que lo intentan, pero que no son capaces de encontrarlos....
Por aquellos que dedican su vida a hacer recordar. Que se levantan cada mañana ayudando a buscar caras conocidas y miradas llenas de amor desterrado....
Por aquellos que estudiaron, estudian y estudiarán, buscando sin descanso una fórmula secreta para esas mentes que se deslizan hacia la oscuridad absoluta. Por la ciencia, que lucha día a día y que pronto encontrará una solución.
Y por supuesto, por aquellos que, desde el otro lado, miran impotentes a unos ojos que ya no les reconocen, a unas manos que las rozan extrañadas, como si todo fuese la primera vez. Como si nunca hubiese existido.
Por la memoria, por los recuerdos, por el olvido desgarrador que se lo lleva por delante.
Por contar, algún día, que el Alzheimer es una batalla vencida...
Alejandro Sotodosos
QUANDO, LÍDIA, VIER O NOSSO OUTONO
Quando, Lídia, vier o nosso Outono
Com o Inverno que há nele, reservemos
Um pensamento, não para a futura
Primavera, que é de outrem,
Nem para o Estio, de quem somos mortos,
Senão para o que fica do que passa —
O amarelo actual que as folhas vivem
E as torna diferentes.
Odes de Ricardo Reis – Fernando Pessoa.
Tenho medo de perder a maravilha
de teus olhos de estátua e aquele acento
que de noite me imprime em plena face
de teu alento a solitária rosa.
Tenho pena de ser nesta ribeira
tronco sem ramos; e o que mais eu sinto
é não ter a flor, polpa, ou argila
para o gusano do meu sofrimento.
Se és o tesouro meu que oculto tenho
se és minha cruz e minha dor molhada,
se de teu senhorio sou o cão,
não me deixes perder o que ganhei
e as águas decora de teu rio
com as folhas do meu outono esquivo.
Federico García Lorca Poemas Esparsos.
segunda-feira, setembro 21, 2020
terça-feira, setembro 15, 2020
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